domingo, 23 de janeiro de 2011

Resultados Finais

Cavaco Silva9547951.90%
Manuel Alegre3572319.42%
Fernando Nobre2806115.25%
Francisco Lopes154628.40%
J Coelho71483.89%
Defensor Moura21081.15%


***
Abstenção20677051.28%36.81%
Votantes19642448.72%63.19%
Nulos40162.04%0.90%
Brancos84274.29%1.08%

Novas Projecções

Cavaco Silva: 51,59%
MAlegre 19,60%
F Nobre 15,40%
F Lopes 8,29%
J Coelho 3,95%
D Moura 1.16%

Pelo distrito...

Projecções avançadas: Cavaco Silva: 52,72%;
M Alegre 19,44%; FNobre 13,51%; FLopes 9,17%; JCoelho 3,95%; DMoura 1,21%

Primeiras Projecções Nacionais

Cavaco Silva: 51,6% a 56%.

Acompanhamento do Acto Eleitoral

A sede distrital de Santarém está aberta a todos quanto se queiram juntar a nós para irmos acompanhando o Acto Eleitoral.
Apareçam!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Domingo Vamos Votar!

Testemunho de Margarida Netto

Mensagem de Apoio à Candidatura de Cavaco Silva


"Tenho orgulho de ser Portuguesa e acredito que Portugal tem Futuro.

No  actual  contexto, é  de  extrema  importância  escolher que  Futuro  quero para  o  meu  País.
Portugal  precisa  de um  Presidente da  República  competente,  credível ,rigoroso  e  experiente.
Cavaco Silva tem demonstrado um inequívoco sentido de Estado ,que é o garante da estabilidade,
nesta época tão conturbada e marcada pela incerteza.
Apelo  à mobilização em torno desta candidatura, para que possamos eleger um Presidente   que
faça Portugal Acreditar.

Com  Cavaco Silva, eu Acredito."

Margarida Netto

Recta Final

Meus caros amigos,
Estamos mesmo na fase final da campanha eleitoral para a Presidência da República.
Resta-me agradecer o esforço de todos até aqui, com todo o apoio, toda a mobilização e empenho, que muito particularmente agradou o nosso candidato aquando das suas visitas ao nosso distrito.
Temos um candidato que não o é contra ninguém, mas que tem enfrentado o sistemático e feroz ataque de um leque de candidatos que em nada tem dignificado a nossa democracia.
Também por isso merece o nosso reconhecimento, também por isso nos empenhamos adicionalmente.
Mas temos ainda um factor adicional de preocupação, que se chama abstenção.
É altura de darmos o contributo final para esta campanha, que será o apelo ao voto e tentar por todos os nossos meios combater este inimigo de qualquer sistema democrático.
É nesta sexta-feira que ocorrerá no Coliseu dos Recreios de Lisboa a grande Festa de Encerramento da Campanha do Professor Cavaco Silva. Com a apresentação de Simone de Oliveira e José Carlos Malato, a Festa no Coliseu promete ser um inesquecível encerramento da Campanha que levou o Professor Cavaco Silva a todo o País. A Festa contará com a animação de DJ/VJs, com o humor de Nicolau Breyner, e com o fado de Ricardo Ribeiro e Ana Sofia Varela. Tiago Bettencourt promete por a audiência a cantar. Uma festa que não pode faltar. Convidando desde já todos quanto queiram estar presentes, peço apenas que informem a direcção de campanha no sentido de poder tratar da logística que essas presenças implicam.
Quanto ao domingo dia 23, a direcção de campanha estará reunida na sede distrital em Santarém, pelo que fazemos desde já o convite para que se assim o entender, se juntar a nós desde o inicio da tarde.
Volto a agradecer a vossa participação até aqui e fazer votos de que no próximo dia 23 seja o 1º de um novo ciclo.
Meus melhores cumprimentos,
Carina João

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Visita do Prof. Cavaco Silva ao Distrito

No âmbito da candidatura do Prof. Cavaco Silva à Presidência da Republica, está agendada a visita ao Distrito de Santarém para o próximo dia 8 de Janeiro de 2011, com o programa que resumidamente se apresenta abaixo.

Nesse sentido, a comissão distrital de candidatura vem por este meio convidar V.ª Ex.a a estar presente durante a visita do candidato presidencial, o que muito nos honrará, que culminará com um Jantar – Comício em Ourém pelas 20h30.

Agradecemos desde já a atenção, na expectativa de poder contar com a sua presença.

RECEPÇÃO – 16h00: SANTARÉM
Visita à Santa Casa da Misericórdia de Santarém.


VISITA – 17h30: TORRES NOVAS
Visita ao Centro de Reabilitação e Integração Torrejano.


PASSAGEM – 19h00: FÁTIMA
Recepção breve do candidato na Casa do Povo de Fátima com cantar de Reis.


JANTAR COMÍCIO – 20h30: OURÉM (Centro de Negócios)

MARCAÇÃO PARA JANTAR (Custo de € 10):

ARMANDO NETO: 917266562
MARCO POMBO: 969659299
CARINA JOÃO: 968520210
SECRETARIADO: 919999192

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

JSD Distrital de Santarém em peso na Encontro Nacional de Jovens que apoiam a Candidatura do professora Cavaco Silva

O Professor Cavaco Silva encontrou-se com mais de três centenas de jovens, um evento de campanha que ocorreu no emblemático espaço do museu da Electricidade. Fazendo uso pleno das novas tecnologias de informação e comunicação, o Candidato trocou impressões através do Skype com uma investigadora de sucesso na Suiça e um gestor no Brasil e respondeu às perguntas mais votadas em directo no Facebook. No encontro foi apresentado o grupo de Jovens "Nós Acreditamos", uma lista que inclui mais de 150 jovens talentos de sucesso. Esta iniciativa de campanha dedicada aos Jovens, seguida em directo no site e na rede Facebook por mais de 1400 cibernautas.
A JSD Distrital de Santarém mostrou mais uma vez o seu empenho nesta campanha!


Santarém recebeu reunião com coordenadores distritais para a Juventude da Candidatura do Professor Cavaco Silva

Os coordenadores para a Juventude dos vários Distritos do País reuniram em Santarém para programar e debater aspectos relacionados com a Candidatura do Professora Cavaco Silva.
Cavaco Silva surpreendeu os jovens com a sua presença que não estava anunciada. O encontro na Capital do Ribatejo serviu também para falar com o Candidato sobre os principais problemas da Juventude Portuguesa. Cavaco Silva referiu que “a juventude tal como neste mandato será uma prioridade para o próximo mandato. Precisamos de dar esperança aos nossos jovens”.
Os vários coordenadores Distritais aproveitaram a presença do candidato para debater um conjunto de medidas que podem ser aplicadas para minimizar os impactos da actual crise.
João Leite, Presidente da Comissão Política Distrital e coordenador Distrital para a Juventude da Candidatura do Professor Cavaco Silva, agradeceu a escolha de Santarém para a realização da reunião.
Coordenadores distritais para a Juventude da Candidatura do Professor Cavaco Silva




sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Sede de Campanha Distrital de Santarém

Venha visitar a Sede de Campanha Distrital de Santarém da Candidatura do Prof. Cavaco Silva no Largo do Seminário em Santarém!

Praça Sá da Bandeira, No. 8
2005 Santarém

Tlm: 926236091

Aberto de Segunda a Sábado, durante todo o dia.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Cavaco Silva inaugurou sede de campanha em Santarém

Política

Cavaco Silva afirmou, quarta-feira, durante a inauguração da sua sede de campanha em Santarém,

que nas presidenciais de 2011 está em causa a escolha “do candidato mais bem preparado para
desempenhar funções de Presidente da República”, defendendo que a situação do país não
se compadece com “aventuras” ou “experimentalismos”.
Discursando na inauguração da sede de campanha, o candidato presidencial apoiado pelo PSD,
CDS-PP e MEP definiu o que considerou serem as exigências necessárias a um chefe de Estado,
vincando a importância dos conhecimentos que este possua num cenário de crise grave.
“Exige-se, em primeiro lugar, que o Presidente da República conheça muito bem a realidade
portuguesa, exige-se que seja capaz, pela sua experiência, de lidar com situações complexas
e mesmo situações que neste momento não podem ser previstas. Temos de estar preparados
para imprevisibilidades e esperar que o Presidente, com a sua experiência e o seu conhecimento,
seja capaz de lidar com elas”, advogou.
Segundo Aníbal Cavaco Silva, exige-se um Presidente da República “com conhecimentos suficientes
para contribuir para o combate aos dois maiores problemas que o país enfrenta: o desemprego e o
crescimento da dívida externa”.

Jornal O Mirante

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Cavaco rejeita "controvérsias" e aconselha portugueses a lerem "na íntegra" as suas palavras

De André Teixeira Ferreira (LUSA) – Há 2 horas
Santarém, 08 dez (Lusa)- O Presidente da República disse hoje "não entrar em controvérsias" sobre o regime compensatório a aplicar aos funcionários públicos açorianos, convidando "todos os portugueses" a lerem integralmente as declarações que proferiu na Argentina.
"Eu não entro em controvérsias, só há uma coisa que quero dizer, como me considero um político sério, responsável e rigoroso, eu convido os portugueses a irem à página da Internet da Presidência da República e a lerem na íntegra aquilo que eu disse em relação a uma pergunta que me foi colocada por uma jornalista relativamente aos Açores, têm a transcrição total e têm também a gravação vídeo, e depois tirem as vossas conclusões", afirmou Aníbal Cavaco Silva.
As palavras do chefe de Estado foram proferidas no final da inauguração da sua sede de campanha em Santarém, depois de ter sido confrontado com as declarações do presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, que no domingo acusou Cavaco Silva de "dividir os portugueses".

Trabalho: PR diz ser essencial "valorizar aumento da produtividade" e "competitividade da economia"

Santarém, 08 dez (Lusa)- O Presidente da República recusou hoje pronunciar-se sobre uma reforma laboral por ser algo ainda fora "da agenda política", mas defendeu que o essencial é "encontrar um rumo que valorize o aumento da produtividade" e "a competitividade da economia".

"É uma matéria que, de acordo com a informação que me foi dada, ainda não está na agenda política e eu penso que é uma matéria que está ainda no plano das conversas que normalmente se desenvolvem no Conselho Económico e Social, por isso não posso pronunciar-me sobre aquilo que tão pouco ainda não está a ser debatido, nem há propostas apresentadas sobre a mesa", afirmou Cavaco Silva.
Na terça-feira, o primeiro-ministro, José Sócrates, admitiu uma reforma das leis laborais, mas remeteu para os "próximos dias" mais pormenores.
Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Escolher o candidato mais bem preparado - Cavaco Silva

De André Teixeira Ferreira (LUSA) – Há 1 hora
Santarém, 08 dez (Lusa)- Cavaco Silva afirmou hoje que nas presidenciais de 2011 está em causa a escolha "do candidato mais bem preparado para desempenhar funções de Presidente da República", defendendo que a situação do país não se compadece com "aventuras" ou "experimentalismos".
Discursando na inauguração da sua sede de campanha em Santarém, o candidato presidencial apoiado pelo PSD, CDS-PP e MEP definiu o que considerou serem as exigências necessárias a um chefe de Estado, vincando a importância dos conhecimentos que este possua num cenário de crise grave.
"Exige-se, em primeiro lugar, que o Presidente da República conheça muito bem a realidade portuguesa, exige-se que seja capaz, pela sua experiência, de lidar com situações complexas e mesmo situações que neste momento não podem ser previstas. Temos de estar preparados para imprevisibilidades e esperar que o Presidente, com a sua experiência e o seu conhecimento, seja capaz de lidar com elas", advogou.

Presidente da República defende resposta solidária



RTP

Cavaco Silva apela ao voto em “terra que nunca baixou os braços”



Nem as falhas de luz e de som perturbaram o discurso de Cavaco Silva, que veio esta semana inaugurar a sua sede de candidatura em Santarém, no Largo do Seminário. O Presidente da República, e candidato à reeleição para o cargo, apelou ao voto evocando a história da cidade de Santarém que, segundo Cavaco Silva, “nunca baixou os braços e de onde saíram os militares que restituíram a democracia a Portugal”.
O candidato salientou ainda a importância da produção agrícola e pecuária, muito fortes na região, como uma forma do país “conter o crescimento da nossa dívida nacional”. A dívida nacional foi aliás um ponto central no discurso de Cavaco Silva que o considera um dos dois grandes problemas do país. O outro é o desemprego, um problema que o candidato classificou como “tragédia nacional”.
“Os problemas do país não se resolvem com retórica, não precisamos de experimentalismos”, disse Cavaco Silva, sem nunca aludir a quem dirigia esta afirmação. O candidato disse ainda que o país precisa de “um candidato com conhecimento suficiente para contribuir para os dois grandes problemas nacionais”, já referidos anteriormente. E acrescentou mais à frente: “não me furtarei aos meus deveres e aqui estou como candidato”. Cavaco Silva garantiu ainda: “não permitirei que a crise deixe para trás aqueles que não têm voz”. “O que está em causa não é o presente, é o futuro de Portugal, dos nossos filhos e dos nossos netos”, rematou o candidato.
Cavaco Silva não esqueceu o tornado que afectou Tomar e Ferreira do Zêzere, afirmando que estes concelhos “precisam de muita ajuda de todo o país, como aconteceu no caso da Madeira”.
Cavaco encontrou em Santarém apoios de sempre e alguns que se destacam. Foi o caso de António Mendes, ex-presidente da Câmara de Constância, eleito pelo CDU. Lá estiveram também Hermínio Martinho, Moita Flores, Joaquim José Louro (a quem Cavaco atribui uma comenda), os líderes distritais do PSD (Vasco Cunha) e CDS (Margarida Netto), e vários outros apoiantes e conhecidos políticos da região da área da direita. Foi apresentado o mandatário distrital de Cavaco Silva, Álvaro Pinto Correia (ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos e presidente do conselho geral da Nersant), que apelou à reeleição do actual Presidente da República afirmando que “os tempos que vivemos impõem” a sua reeleição. Pinto Correia frisou também que “são tempos que não dão margem nem para utopias, nem para lirismos” e deixou uma certeza sua: “o segundo mandato [de Cavaco Silva] será certamente com mais apoiantes e menos adversários”.
A deputada Carina João, de Ourém, foi escolhida como directora de campanha no distrito de Santarém.

Jornal O Ribatejo

Cavaco espera "solidariedade de todos os portugueses"


Cavaco Silva na inauguração da sede campanha em Santarém

Cavaco espera "solidariedade de todos os portugueses"

Económico com Lusa
08/12/10 20:20

O Presidente da República dirigiu hoje uma palavra de apoio aos habitantes dos concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere e Sertã.
"As informações que me foram fornecidas pelos presidentes de Câmara de Ferreira do Zêzere, de Tomar e da Sertã apontam para grande destruição em resultado do tornado que atingiu aqueles concelhos, o mesmo me foi transmitido pelo senhor ministro da Administração Interna, são concelhos que, face à dimensão dos estragos provocados pelo tornado terão de beneficiar de apoios do resto do país e eu espero que, mais uma vez, a solidariedade se faça sentir em relação a Tomar, Ferreira do Zêzere e Sertã, tal como aconteceu com os temporais da Madeira", afirmou Cavaco Silva.
Cavaco Silva falava aos jornalistas no final da inauguração da sua sede de campanha em Santarém, depois de ter discursado como candidato presidencial, sobre os resultados da passagem de um tornado por várias zonas desse distrito e também do de Castelo Branco.
No seu discurso, como candidato, Cavaco Silva, já havia dirigido "uma saudação" aos habitantes dos concelhos de Tomar e Ferreira do Zêzere, atingidos "por um violento tornado que provocou uma onda de destruição muito significativa".
"Estes dois concelhos, tal como o da Sertã, vão precisar da ajuda de todos os portugueses, não tenho dúvida de que mais uma vez, como aconteceu em relação à Madeira, se fará sentir o espírito de solidariedade e de entreajuda em relação aos cidadãos que viram os seus haveres destruídos pelo tornado", disse.
Questionado sobre a falta de cumprimento do apoio às vítimas de temporais pelo país, Cavaco Silva defendeu a necessidade de serem cumpridas as promessas feitas aos cidadãos.
"O conselho que dou é que se cumpram as promessas que se fazem, nunca se fica bem visto quando se promete alguma coisa e passam três anos sem a promessa ser concretizada, mas eu quero dizer que não tenho informação em relação ao que me acaba de dizer, por isso faço apenas um comentário muito geral que se aplica a todos aqueles que fazem promessas e depois não as cumprem", frisou.
O chefe do Estado apontou ainda como bom exemplo o caso da Madeira, afectada por um temporal em Fevereiro: "Aquilo que foi prometido tem vindo a ser concretizado e eu espero que o mesmo aconteça em relação aos concelhos que foram visitados por um membro do Governo, que nos deu informações sobre os vultuosos estragos materiais. Felizmente não há vítimas!".
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, anunciou hoje que será accionado o fundo de emergência no concelho de Tomar, atingido por um tornado, garantindo ainda que o Governo dará "a resposta adequada o mais rapidamente possível".

Moita Flores apoia candidatura de Cavaco Silva


Francisco Moita Flores anunciou o seu apoio à recandidatura de Cavaco Silva à Presidência da República. O presidente da Câmara de Santarém deu a conhecer a sua posição no blog pessoal “O Projéctil“, com o título “Porque apoio Cavaco Silva Apoio Cavaco Silva porque é um homem íntegro. Porque é fiável. Porque se pauta por critérios de respeitabilidade e responsabilidade. Porque não constrói percursos ao sabor do vento. Porque sabe dizer não e sabe dizer sim. Porque o seu intervalo de dúvida para o ‘talvez’ que destrói vidas, projectos e o país, é muito reduzido. Porque falha. Porque erra. Porque é humano. Porque não gosta da política do folclore. Porque gosta da política onde as pessoas vivem, sofrem e sonham. Porque não se perde em caprichos. Porque conhece bem a realidade portuguesa. Porque na sua sobriedade espartana é uma referência de segurança. Porque não promete para fazer festim e depois não  cumpre. Porque sabe estabelecer pontes, mesmo com aqueles com quem não concorda. Apoio Cavaco Silva porque tem sido o referencial de segurança e de lucidez. Porque não tem medo. Porque não faz da política uma arma de cinismo. Porque é o único capaz de entregar estabilidade ao órgão máximo do Estado. Porque é boa pessoa. E, destruindo os mitos construídos por aqueles que não o conhecem, porque tem um sentido de humor apurado e só os grandes homens são assim. E com ele Presidente, Portugal está melhor”.

Jornal O Mirante - 4 Dez 2010



Política
Sede de campanha de Cavaco Silva 
em Santarém inaugurada dia 8 


A sede distrital de campanha da candidatura de Cavaco Silva à Presidência da República, sita no Largo
do Seminário, em Santarém, é inaugurada no dia 8 de Dezembro, pelas 18h00.

A directora de campanha no distrito de Santarém, a deputada do PSD Carina João Oliveira, lança o
convite a todos os que queiram estar presentes “neste primeiro passo da campanha no distrito de
Santarém”.


Jornal O Mirante

INAUGURAÇÃO DA SEDE DISTRITAL

No âmbito da candidatura à Presidência da República, será inaugurada a sede distrital de campanha, em Santarém, no Largo do Seminário, hoje dia 8 de Dezembro, pelas 18h, com a presença do Ex.mo Sr.General António Ramalho Eanes, presidente da Comissão de Honra da campanha, e a iluste e honrosa presença do candidato Ex.mo Sr. Prof.Cavaco Silva.
Aproveitamos para fazer o convite para que possa estar presente neste primeiro passo da campanha no distrito de Santarém, e desde já a visitar o site de campanha: www.cavacosilva.pt.
Renovamos os votos de agradecimento a todos quanto se têm associado a este projecto, contribuindo com a sua subscrição pessoal e todo o emprenho que têm dado a que este desígnio seja possível.
Acreditamos em Portugal!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

INTERVENÇÃO DO PROFESSOR ANÍBAL CAVACO SILVA




INTERVENÇÃO DO PROFESSOR ANÍBAL CAVACO SILVA NA APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO MANIFESTO ELEITORAL E DA COMISSÃO DE HONRA DA SUA CANDIDATURA PORTO, 29 DE NOVEMBRO DE 2010



Senhor Mandatário Nacional
Senhores Membros da Comissão de Honra
Senhores Membros da Comissão Política
Senhor Director de Campanha
Senhores Mandatários Regionais e Distritais
Senhores Coordenadores Regionais e Distritais
Caros Amigos


Agradeço as palavras do General Ramalho Eanes, português a quem Portugal tanto deve, e do Prof. João Lobo Antunes, meu mandatário nacional, grande personalidade da Ciência e da Cultura.
É com muita alegria que hoje, nesta cidade do Porto, apresento publicamente a Comissão de Honra e a Comissão Política da minha candidatura e o meu Manifesto Eleitoral.
Escolhi o Porto porque quis partilhar com o povo desta cidade a grande honra que sinto em me encontrar convosco. Com este gesto, pretendo homenagear toda a Região Norte do País e o contributo inestimável que tem dado, ao longo dos séculos, para engrandecer a terra que aqui nasceu e ganhou nome. Essa terra é a nossa, essa terra é Portugal.
Acredito em Portugal.
Tenho motivos legítimos para acreditar nos Portugueses, quando tantas e tão relevantes personalidades da vida nacional decidiram dar-me a honra de apoiar a minha candidatura. Da vida pública ao mundo das letras e das artes, autarcas de todo o País, nomes prestigiados na ciência e nas academias, destacados agentes económicos e sociais, jovens empreendedores, todos os que aqui se encontram são referências para os Portugueses. É uma honra contar convosco. É um grande estímulo ter-vos a meu lado.
Saúdo também os membros da Comissão Política da minha candidatura. Personalidades respeitadas e de grande craveira intelectual, o seu apoio e o seu conselho serão fundamentais para alcançarmos a vitória expressiva de que o País necessita para encontrar um rumo de futuro.
Portugal precisa, de facto, de um rumo de futuro, de uma linha de orientação que seja clara e perceptível para todos. Esta é uma candidatura de futuro, que assume a coragem de ter esperança. Os que me apoiam, a começar por vós, não se resignaram, não se acomodaram à solução fácil de dizer mal de tudo mas nada fazer nos momentos decisivos. Os que me apoiam não se conformam, pois têm a coragem da esperança.
Vivemos um tempo crucial da nossa História. As escolhas que fizermos no presente irão condicionar de forma decisiva o futuro de Portugal. O que distingue os dirigentes políticos responsáveis é não se furtarem aos seus deveres nas horas decisivas. Não é com meras palavras, criticando tudo e todos, nem com radicalismos extremistas que ultrapassaremos a crise em que o País está mergulhado.
Confio no julgamento dos meus concidadãos, pois acredito no bom senso e no sentido de responsabilidade dos Portugueses.
Os Portugueses sabem o que está em causa nas próximas eleições. A escolha é simples. Comigo, sabem com o que podem contar. Tenho experiência e conhecimento da realidade e do rumo que Portugal deve seguir para vencer as dificuldades com que está confrontado.
Através de uma magistratura activa, irei fazer o que sempre fiz ao longo de uma vida de trabalho: estudar com rigor os assuntos de Estado, actuar com moderação e prudência, defender com firmeza o interesse nacional, intervir publicamente com contenção nas palavras e com dignidade nos gestos.
Há um valor essencial nos tempos de incerteza que vivemos. Muitos Portugueses receiam o futuro, angustiam-se com o que o amanhã lhes trará. Daí a importância extrema de um valor seguro: a confiança
É fundamental que os agentes económicos e sociais confiem nos poderes públicos, é fundamental que os outros países, os investidores e os mercados confiem na credibilidade de Portugal, é fundamental que os Portugueses confiem nas suas instituições e nos seus dirigentes políticos.
A minha candidatura é a candidatura da confiança. Os Portugueses conhecem-me, sabem como exerço as funções de Presidente da República, com sentido de Estado e dignidade. Sabem que actuo com absoluta isenção e imparcialidade no tratamento das diversas forças partidárias e que faço uma leitura correcta e adequada dos poderes presidenciais. De mim, não haverá reacções imprevisíveis, que criem instabilidade e incerteza. Sou um candidato em quem os Portugueses podem confiar.
As funções de Presidente da República são muito exigentes. Nessas funções, é fundamental não ceder à tentação do protagonismo mediático. Declarações impensadas e inflamadas, feitas na praça pública, retiram credibilidade àquele que tem de ser um moderador discreto de conflitos.
Um Presidente da República tem de possuir uma voz informada e serena, pois só assim a palavra presidencial, dita em público e em privado, será respeitada pelos seus interlocutores.
Um Presidente da República tem de ser um elemento de segurança e de confiança, sobretudo num tempo como aquele em que vivemos, e em que, mais do que nunca, temos de nos manter unidos.
O Presidente é a última reserva da República para que os Portugueses olham em momentos de crise.
É essencial que um Presidente da República faça uma leitura adequada dos poderes que a Constituição lhe atribui. Não pode permitir que as suas competências sejam postas em causa por outros órgãos de soberania, ameaçando o delicado equilíbrio de poderes inscrito na nossa Lei Fundamental. Mas, ao mesmo tempo, não é admissível que, no contexto de uma democracia consolidada como a nossa, um Presidente da República proceda a uma interpretação emotiva, passional e desrazoável do lugar que lhe compete no sistema de governo português.
Um Presidente da República não é responsável pela governação do País, mas também não é uma figura meramente decorativa ou simbólica. É, desde logo, o garante da independência nacional, da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições.
Exerce um papel fundamental na representação da República, pelo que deve estabelecer uma relação de proximidade fraterna com as Comunidades Portuguesas no estrangeiro e partilhar as grandes linhas de orientação da nossa política externa, de modo a que Portugal actue a uma só voz na cena internacional.
O primeiro e mais decisivo vector da nossa credibilidade externa é o desempenho do País no plano interno, seja no domínio da economia e das finanças, seja no domínio do funcionamento das instituições. Não há credibilidade externa que resista a um mau desempenho interno. Por isso, a representação da República deve assentar numa magistratura presidencial marcada pela responsabilidade e pela credibilidade.
O Presidente da República desempenha, por outro lado, as funções de Comandante Supremo das Forças Armadas, o que implica a existência de uma relação de lealdade recíproca e de respeito mútuo com a instituição militar, que tudo farei para dignificar e prestigiar.
O Presidente dispõe de poderes muito concretos, seja no acompanhamento constante e atento da actividade do Governo ou no controlo dos actos legislativos oriundos do Parlamento ou do Executivo, seja ainda em momentos de maior tensão, quando é obrigado a exercer de forma mais intensa a sua função de órgão regulador do sistema político.
A minha candidatura é uma candidatura tranquila. Sóbria nos meios, serena nas atitudes, esta candidatura respeitará os seus adversários. Os Portugueses sabem que, ao longo da minha vida pública, nos vários combates que travei, nunca recorri a uma linguagem imprópria. Sempre procurei deixar uma marca de verdade e elevação no debate político. Por isso, estou certo de que esta campanha decorrerá com a dignidade própria que uma eleição presidencial exige.
É essencial que os cidadãos conheçam as ideias de um candidato à Presidência da República. Um Presidente não tem um programa, mas possui linhas de orientação política que são o referencial da sua magistratura. Por isso, entendi que tinha a obrigação cívica de expressar o meu pensamento num Manifesto Eleitoral, escrito na linguagem franca e directa com que sempre falo aos Portugueses.
Os Portugueses sabem o que me motiva: a coragem de ter esperança. Vivemos tempos em que, de facto, é necessária a coragem da esperança e a audácia de acreditar. Eu acredito.
Acredito nas novas gerações, que estão a ganhar a cultura da iniciativa, a motivação para empreender e inovar, a ambição de competir em mercados abertos à escala global.
Para superar a situação actual, exige-se, desde logo, que os dirigentes saibam usar um discurso de verdade sobre a natureza e a dimensão das dificuldades económicas e sociais que enfrentamos e sobre as suas causas. É também necessário levantar os olhos para o quadro global que nos envolve. Para vencer as dificuldades da economia portuguesa é absolutamente necessário restabelecer a sustentabilidade das finanças públicas e conter o crescimento da dívida externa. Sem essa condição, a nossa economia não conseguirá crescer de forma consistente e duradoura e criar novos empregos. A ambição de recolocar Portugal no caminho de convergência com a União Europeia será um imperativo que norteará sempre a minha acção. Só o podemos conseguir reforçando o potencial competitivo da nossa economia, condição essencial para a redução das necessidades de financiamento externo. Por isso, quer a qualidade e a natureza dos investimentos estatais, quer a matriz de políticas públicas têm de ser aferidas à luz do seu impacto real na competitividade da nossa economia.
Acredito que é possível vivermos num País mais justo e mais desenvolvido e que seremos capazes de nos unir para apoiar os que mais necessitam: os idosos, os desempregados, as vítimas de exclusão, as novas gerações que buscam emprego e querem conquistar a sua autonomia.
Quero que Portugal seja um membro respeitado da União Europeia e que participe activamente na defesa do conjunto de valores que constituem o património civilizacional do Ocidente. Portugal deve empenhar-se, sem equívocos, no projecto de construção de uma Europa fundada no princípio da coesão social e territorial.
A União prepara-se para enfrentar grandes desafios: desde logo, os que decorrem do apoio aos Estados-membros mais afectados pela actual crise económica; por outro lado, os que se relacionam com as negociações das perspectivas financeiras da União para 2014-2020, com as novas regras de governação económica na zona euro ou com a estratégia europeia para o crescimento e para o emprego.
Portugal tem de participar no projecto europeu actuando a uma só voz, de forma coerente e articulada. Os Portugueses sabem que sou um europeísta convicto e que me empenharei activamente na construção de uma Europa unida e solidária.
Apoio também, sem quaisquer ambiguidades, a nossa participação em organizações de segurança e defesa colectiva como a NATO.
Quero que Portugal continue a empenhar-se no fortalecimento da comunidade dos países lusófonos, para a afirmação e a projecção da língua portuguesa como traço fundador da identidade universal de milhões de seres humanos.
No meu Manifesto, que agora levo ao conhecimento dos Portugueses, deixo muito claro o que penso sobre o futuro e o que desejo para o meu País.
Considero que o Estado tem um papel essencial no cumprimento das funções de soberania e na redistribuição do rendimento, de modo a combater as intoleráveis desigualdades sociais e assimetrias regionais que se têm vindo a aprofundar entre nós.
Defendo o mercado livre, sujeito a uma regulação eficaz, transparente e independente.
Quero que o Estado desenvolva políticas activas na defesa dos bens colectivos, na preservação do ambiente e na salvaguarda do nosso património histórico e cultural.
Considero que as pequenas e médias empresas têm de ser apoiadas no seu esforço de inovação e de participação nos mercados externos, de modo a aumentarmos a nossa capacidade de gerar emprego e de produzir bens e serviços que concorram com a produção estrangeira.
Quero que Portugal continue a ser um País uno e coeso, respeitando a natureza específica das suas regiões autónomas.
Entendo que o papel das autarquias tem de ser valorizado e redefinido, nomeadamente na acção social junto dos mais carenciados e no fomento de comunidades locais inovadoras, em articulação com as empresas, as universidades, as instituições de solidariedade social e os agentes da sociedade civil. Apoio um maior envolvimento das autarquias, das famílias e da sociedade no meio escolar e uma aposta decisiva na valorização da actividade docente e na excelência e qualidade do ensino público e privado.
O Estado português tem de se adaptar aos desafios da modernidade. A Administração deve ser pautada por padrões de eficiência e serviço público aos cidadãos, sendo o mérito o único critério de admissão e avaliação dos funcionários, não podendo as nomeações ser baseadas em filiações ou simpatias partidárias.
O sistema de justiça tem de ser mais credível e eficaz, o que exige que as magistraturas sejam dignificadas, prestigiadas e responsabilizadas. A justiça é um elemento-chave de uma democracia de qualidade, onde fenómenos como a corrupção, o tráfico de influências e a promiscuidade entre a esfera pública e privada são objecto de uma investigação consequente e de uma condenação exemplar.
Se estes são os grandes desafios que se colocam ao Estado e à Administração, deve sublinhar-se que a sociedade civil portuguesa demonstra uma vitalidade que merece ser incentivada pelos poderes públicos.
Os notáveis exemplos de dedicação ao bem comum que o voluntariado nos dá, sobretudo o voluntariado dos jovens, devem ser um estímulo para Portugal inteiro.
No mundo da cultura e das artes há criadores talentosos cujos projectos devem merecer a devida atenção por parte do Estado, das autarquias e dos empresários inovadores.
Por outro lado, as instituições de solidariedade têm tido um papel essencial no combate a situações dramáticas de pobreza e de exclusão.
A família, enquanto célula fundamental da sociedade e atendendo ao seu papel na formação das crianças e dos jovens, é para muitos cidadãos o grande reduto de esperança num tempo de adversidades, pelo que o Estado tem de desenvolver mais activamente uma política de família e de apoio à natalidade, à infância e à terceira idade.
O nosso modelo social tem de ser defendido. Mantendo-se a carga fiscal dentro de limites razoáveis, existindo justiça e equidade no sistema tributário e rigor e eficiência nos gastos públicos, o Estado tem um papel fundamental a desempenhar na redistribuição do rendimento e na concretização dos direitos sociais inscritos na Constituição da República. Neste contexto, há que assegurar a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde e da Segurança Social através de uma gestão racional de recursos.
Ninguém de bom senso pode ter a pretensão de negar o acesso de todos, independentemente da sua situação económica, aos cuidados de saúde. De igual modo, a todos assiste o direito de possuir uma protecção na doença, na velhice e no desemprego.
O número de desempregados em Portugal atingiu proporções verdadeiramente alarmantes. O desemprego é, sem dúvida, o maior flagelo social da actualidade, que temos de combater com toda a determinação. Como Presidente da República, exercerei uma magistratura activa para que as políticas públicas atribuam prioridade ao combate ao desemprego.
Se acaso os Portugueses me honrarem com a sua escolha, irei ser um Presidente activo e dinâmico, mas realista e prudente. Conheço a realidade nacional, mantenho uma relação muito próxima com as populações, tenho uma noção exacta e precisa dos problemas do País e dos legítimos anseios do nosso povo.
Para o futuro do País, tenho ideias claras e realistas, mas não estou nem estarei ao serviço de uma ideologia. Não serei um Presidente sectário ou de facção, que actua em nome de um grupo. Serei um factor de união e um promotor de soluções, não um elemento de divisão nem uma fonte de problemas.
No próximo dia 23 de Janeiro, os Portugueses irão ser chamados a fazer uma escolha muito simples, dizendo qual o candidato que, no seu entender, se encontra mais bem preparado para exercer as funções de Presidente da República.
Alguns poderão pensar abster-se. Mas, num momento tão crucial como o que Portugal atravessa, será admissível furtarmo-nos às nossas responsabilidades? Se nada fizermos, se nos alhearmos do futuro do País, os nossos filhos, os nossos netos, perguntar-nos-ão: o que fizeram, na altura própria, quando tiveram a oportunidade de mudar Portugal?
O que está em causa, nas próximas eleições do dia 23 de Janeiro, é demasiado importante para que possamos desistir. Desistir agora é desistir do futuro. As gerações do futuro nunca nos perdoarão se falharmos os nossos deveres no presente.
Saúdo, por isso, os que apoiam esta candidatura, porque não se resignam, porque não se conformam. Os que apoiam esta candidatura não têm medo do futuro, pois acreditam em Portugal e nos Portugueses. Agradeço a todos os presentes, que comigo partilham esta imensa coragem de ter esperança.
Aí reside a nossa maior força. Por termos do nosso lado a coragem da esperança, iremos vencer.
Muito obrigado.